quinta-feira, 11 de abril de 2024

Porque o "Tanque Final" de um amplificador de RF tem esse nome? E o "Tanque de Guerra"? Tem alguma correlação?


Aqueles que têm um pouco mais de vivência com amplificadores valvulados, seja de transmissores ou amplificadores lineares, sabem que o circuito LC do estágio final é chamado de “circuito tanque”. Mas será que eles sabem a razão desta denominação tão conhecida e universal? 



 

Por outro lado, todos sabemos o que é o “tanque de guerra”: arma mortal usada nos campos de batalha. Mas será que as pessoas sabem a razão desta denominação coincidentemente de “tanque”? E, pior, haveria alguma ligação entre os tanques de guerra e o circuito “tanque final”? Se estiverem curiosos, leiam o artigo no link abaixo. É curtinho.

https://py1dpu.blogspot.com/p/porque-o-tanque-final-de-um.html


sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Perguntas Frequentes sobre PROTEÇÃO E ATERRAMENTO


Considerando que o assunto aterramento e proteção é muito mais extenso do que aquilo que consegui cobrir nos vídeos, resolvi responder as dúvidas mais frequentes que chegavam até mim, em um conjunto de perguntas e respostas descritas na página "Perguntas Frequentes" na Aba relativa às páginas sobre Aterramento e Proteção. Se quiser, é só clicar no link abaixo.

https://py1dpu.blogspot.com/p/perguntas-frequentes.html 

São perguntas básicas que ocorrem a qualquer um que esteja interessado neste assunto, como:

A minha estação precisa do aterramento?

O aterramento melhora a eficiência da estação?

A minha estação precisa de um aterramento adicional para RF?


Esse formato de perguntas e respostas, distribuídas em temas ao longo da página, torna a informação bem objetiva ao interesse do colega e facilita a leitura por partes. Enfim, é uma tentativa de facilitar o entendimento de aspectos fundamentas de um assunto tão importante.

A minha intenção é ir incorporando novas questões na medida do possível. A página está em constante construção.

Boa leitura!

73!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

SOTA e os cuidados com os raios de verão!

A exposição em altitude nos SOTAs no verão em locais sujeitos a descarga atmosféricas (raios) é uma questão importantíssima que deve ser levada em conta no planejamento da atividade. Se o colega estiver em alto de montanha, é um grande risco. Se estiver em um acampamento, o local mais seguro é dentro de um veículo com as janelas fechadas, pois na eventualidade de descarga sobre o carro (rodas molhadas e sujas não isolam a carcaça do automóvel) as janelas fechadas não deixam o canal ionizado adentrar e causar correntes internas.  Não toque em partes metálicas do carro. Sugiro fortemente a leitura da Cartilha  de Proteção contra os Raios, feita pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica -ELAT- do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -INPE- Grupo seríssimo dedicado ao tema no Brasil. 

O Link para a Cartilha está na lista de "Links úteis sobre Raios" na coluna à direita do Blog: 

http://www.inpe.br/webelat/docs/Cartilha_Protecao_Contra_Raios_Brasil_2020.pdf

Ainda sobre Raios, veja um excelente artigo da FAPESP sobre a formação dos raios, incluindo um fenomenal vídeo com câmera especial ultra rápida onde se registra a formação dos raios a partir da nuvem (líder descendente) e do solo (líder ascendente). O link também está na lista de "Links úteis sobre Raios" na coluna à direita do Blog:

https://agencia.fapesp.br/imagem-obtida-por-brasileiros-com-camera-ultrarrapida-revela-como-funcionam-os-para-raios/40693/

terça-feira, 19 de maio de 2015

Aterramento e Proteção

O aterramento é de grande importância para o funcionamento normal da estação, de sua proteção e, mais importante ainda, da proteção do operador em situações anormais de curto-circuito, fugas, retornos e surtos causados por raios. Por isso o título é Aterramento e Proteção, já que são assuntos intimamente ligados.

São vários capítulos (um por página) que tratarão deste tema, que é extenso e com muitos detalhes.  O propósito é mostrar os mecanismos básicos de aterramento e proteção, apontando aspectos importantes normalmente esquecidos, e acabar com mitos. Sempre começo a página com um resumo, para que o colega saiba, de antemão, do que trata o capítulo. Consulte a lista de páginas ao lado. Mas o tema está em construção, muitas páginas no assunto ainda serão lançadas.

Importante

Instalação elétrica é coisa séria e, se mal feita, pode trazer sérios prejuízos pessoais e patrimoniais. Este texto é apenas ilustrativo, limitando-se a aspectos básicos para proporcionar um melhor conhecimento do assunto. Toda a instalação elétrica deve ser executada e/ou mantida por pessoa tecnicamente habilitada e deve atender às normas brasileiras de instalações (p.ex.: a norma NBR5410 no caso de instalações elétricas de baixa tensão e NBR5419 para Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas).

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Para não ficar QRT por falta de energia elétrica!

Com o objetivo de não ficar fora do ar por falta de energia elétrica, decidi investir em um sistema de alimentação a baterias. A princípio pode parecer um projeto trivial já que os equipamentos transistorizados operam na tensão de 12Vcc (13,8Vcc), mas há importantes questões relacionadas à carga das baterias para garantir durabilidade e autonomia delas, assim como questões de segurança que devem ser sempre lembradas.

Se estiver interessado no assunto, procure no índice de páginas ao lado em "Alimentação a bateria"

Porém, alerto aos interessados em sistemas fotovoltaicos, ou seja, aqueles cuja fonte de alimentação são os painéis fotovoltaicos, que os controladores de carga de baterias para este sistemas operam de forma diferente. As fontes de alimentação que usamos nas nossas estações não foram projetadas para serem curto-circuitadas nas suas saídas, podendo ter circuitos de proteção (ou não!). Já os painéis solares (painéis fotovoltaicos podem ser curto-circuitados porque apresentam uma impedância relativamente alta permitindo isto. Esta característica é aproveitada nos controladores de carga de baterias a partir dos painéis, o que não acontece com os controladores de carga de baterias alimentados por fonte de tensão (que apresentam baixa impedância de saída).

Assim, o artigo descrito sob o título "Alimentação a bateria" pode ter informações uteis para os sistemas fotovoltaicos, mas não foram voltados para este tipo de sistema, e sim para a alimentação de estação de radioamador a partir de bateria recarregada pela rede de energia elétrica.


73!       João Saad       -PY1DPU-


terça-feira, 28 de abril de 2015

CEM e Interferências dos Eletro-eletrônicos

Amigos, as radiocomunicações iniciaram-se de forma mais intensa no início do Século XX e desempenharam um papel fundamental no curso da humanidade. A sua importância pode ser avaliada pela iniciativa dos governos em regular este recurso desde os primórdios de seu desenvolvimento, de forma a garantir o pleno uso em prol da sociedade. Esta necessidade regulatória tornou-se internacional devido a possibilidade de interferência entre diferentes sistemas de radiocomunicações próximos ou distantes, não respeitando fronteiras, uma vez que todos os equipamentos de rádio (ou TV) usam os mesmos princípios físicos de emissão e recepção de sinais através das ondas eletromagnéticas (ou “hertzianas”).

Ocorre que, modernamente, estamos cercados de dispositivos eletro-eletrônicos que utilizam correntes elétricas em circuitos que podem atuar como antenas transmissoras de sinais eletromagnéticos indesejados em uma vasta gama de frequências, dependendo de como seja feito o projeto e a instalação dos circuitos. É uma enorme lista de dispositivos como lâmpadas compactas, a LED, cercas elétricas e todo o tipo de aparelho que use interna ou externamente fontes chaveadas, que PODEM emitir ondas eletromagnéticas espúrias interferentes nas radiocomunicações, especialmente nas faixas mais baixas (ondas tropicais e curtas) conforme temos testemunhado em nossos rádios muito frequentemente.

Quer saber mais sobre este nosso problema e o que está sendo feito para tentar resolver?

Acesse www.radioamadores.org e veja o que a LABRE está fazendo através do seu Grupo de Defesa e Gestão Espectral (GDE). Dê uma olhadinha lá. Você vai se surpreender.


A sua informação é o primeiro passo para tentarmos resolver ou amenizar esta grave ameaça ao nosso hobby.

Se você quiser um pouco mais de informação sobre CEM, Compatibilidade Eletromagnética (EMC, em inglês), acesse http://www.radioamadores.org/intro/cem.htm onde eu tenho um pequeno artigo introdutório sobre o assunto. Caso não consiga, procure na coluna da direita do Blog o assunto: "Introdução à EMC e à Interferência" e clique na página.

73!       João Saad       -PY1DPU-

domingo, 26 de abril de 2015

Antena Loop Magnética

Dada a minha limitação de espaço para uma antena de 40m no meu prédio no Rio e, principalmente, o alto nível de interferências que arruínam a minha recepção, resolvi fazer experiências com a antena loop magnética pelo seu reduzido tamanho e pela fama de antena silenciosa. Há radioamadores experientes como o Leigth Turner -VK5KLT- que elogiam-na muito, mesmo se comparada com antenas convencionais, desde que a loop seja construída com muito cuidado e componentes apropriados, às vezes difícil de encontrar, como o capacitor de baixíssima perda (alto Q).

Procurei colocar numa página dados úteis sobre esta antena obtidos em vários sites que achei nas minhas pesquisas, e que listo no final. Por estes sites, observa-se que é uma antena de grandes virtudes, mas de construção bastante melindrosa. Ainda estou fazendo experiências com ela pois, as que eu construí e operei até agora, se comparadas com a dipolo a uns sete metros de altura, apresentaram muito pior relação sinal/ruído, mesmo empregando capacitor borboleta e tubo de cobre para não sacrificar o Q da antena.  O próximo passo será trabalhar o balanceamento da antena e a alimentação via cabo coaxial, que pode estar acoplando ruído em modo comum pela baixa qualidade do cabo coaxial. Até agora pode-se dizer que, funcionar.....funciona, mas é opção para quem não tem mesmo opção de espaço.

Creio que vale a pena conferir as informações no artigo, e ver até onde cheguei nas experimentações.

Manterei atualizações do artigo na medida em que avançar nas pesquisas, experimentações e resultados.

73!       João Saad       -PY1DPU-